O Governo do Amazonas está estruturando uma série de iniciativas para impulsionar o turismo em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), por meio do Programa de Saneamento Integrado (Prosai). As ações, atualmente em fase de planejamento, visam fortalecer a cadeia produtiva local, com foco na valorização da cultura, geração de renda e inclusão social.
Entre os projetos previstos estão a capacitação de artesãos, apoio à formalização de pequenos negócios do setor turístico, criação de catálogos de produtos e a promoção de eventos. Um dos destaques é o projeto “Turista por um dia”, que pretende levar estudantes e moradores a conhecerem os pontos turísticos da cidade de maneira inovadora.
O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano e coordenador da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus Campêlo, destacou que o objetivo é integrar os beneficiários do programa à cadeia do turismo. “Queremos estimular a produção local e a economia criativa, com atenção especial à inclusão de gênero, especialmente às mulheres atendidas pelo programa”, afirmou.
A gerente de Relacionamento Institucional e de Turismo do Prosai, Simone Gomes Ferreira, reforçou que o público-alvo inclui artesãos e artesãs, formais e informais. “A proposta é apoiar a oferta de produtos turísticos, com foco em mulheres, jovens empreendedores e pessoas em situação de vulnerabilidade econômica”, explicou.
Simone também ressaltou a importância da articulação com a Secretaria Municipal de Turismo e Eventos para alinhar as ações. “Parintins tem um enorme potencial turístico e cultural. A ideia é fortalecer o setor de forma integrada e sustentável”, afirmou.

Investimentos
O Prosai Parintins contempla uma área de mais de 208 mil metros quadrados no entorno da Lagoa da Francesa, beneficiando seis bairros com obras de saneamento, urbanização, habitação, equipamentos públicos e reflorestamento. O programa conta com um investimento total de US$ 87,5 milhões, sendo US$ 70 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 17,5 milhões de contrapartida do Governo do Estado.
Foto: Tiago Corrêa/UGPE