Dois homens foram presos na noite desta segunda-feira (21) suspeitos de envolvimento no assassinato brutal do professor universitário e psicólogo Manoel Guedes Brandão Neto, de 42 anos, conhecido como “Neto”. Os suspeitos foram identificados como Adenilson Medeiros, de 18 anos, e um homem conhecido apenas como “Loiro”. A prisão ocorreu após a polícia identificar contradições nos depoimentos dos dois durante as investigações, o que levantou fortes indícios de participação no crime.
Manoel foi encontrado morto na manhã de segunda-feira, em uma área de mata na avenida Lourenço da Silva Braga, bairro Educandos, zona Sul de Manaus, nas proximidades da antiga penitenciária Raimundo Vidal Pessoa. Ele havia desaparecido após sair de uma festa de aniversário em família na madrugada de domingo (20), por volta das 5h. Câmeras de segurança registraram sua última aparição com vida cerca de uma hora depois, às 6h15, quando foi visto caminhando em frente a uma lanchonete. Em seguida, as imagens mostram o professor correndo, aparentemente tentando fugir de algo ou alguém.
Segundo a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Manoel foi vítima de estrangulamento, espancamento e sofreu ainda mordidas no rosto, o que evidencia a violência do ataque. A motivação do crime ainda está sob investigação, mas familiares não descartam a possibilidade de homofobia como causa. “Netinho nunca fez mal pra ninguém. O que fizeram com ele foi uma maldade sem tamanho”, lamentou uma vizinha da vítima.
Após a prisão, Adenilson Medeiros e o comparsa conhecido como “Loiro” foram conduzidos à delegacia, onde permanecem à disposição da Justiça.
A investigação continua sob responsabilidade da DEHS. A população manauara, consternada com a brutalidade do crime, pede justiça por Neto.
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